Após desligamento do jogador, histórias sobre sua passagem pelo Tricolor são reveladas por fontes ligadas ao clube
Quando o técnico René Simões afirmou que os problemas de Jobson no Bahia não eram as drogas, ele não estava tentando desviar o foco ou encobrir qualquer deslize do atacante. As falhas do jogador, de fato, estavam fora das quatro linhas, mas não tinham relação com a dependência química. O acompanhamento periódico, feito pelo Departamento Médico do Bahia, comprovou que o jogador não usou drogas durante o período em que vestiu a camisa do clube. Desta vez, de acordo com fontes ligadas ao clube, os problemas eram outros: mulheres, bebidas e dinheiro.
Em campo, Jobson correspondia às expectativas. Fora dele, deixou subir à cabeça a sua importância para o time. O garoto que tinha chegado sorrindo, humilde, se transformou. Foi perdendo o controle. E, de repente, passou a se sentir acima do bem e do mal.
- Ele não soube administrar essa importância. Passou a usar isso como revanche – disse o técnico René Simões.
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