Mateus Carvalho
1º
- Candidato a vereador que ficou em cima do muro (sem vestir a camisa
da chapa majoritária) ficou de fora. O povo quer atitude, definição,
e o voto casado ainda existe e é bastante utilizado. O muro na política
existe para dividir opiniões e quem fica em cima dele toma pressão dos
dois lados, quer dizer, esse ano o muro foi em três dimensões, a pressão
foi de três lados!
2º
- Candidato a vereador que supostamente trocou de lado, quando sua
identidade era do lado oposto, não teve mais a confiança do povo.
Pablo Neruda já dizia: “Você é livre para fazer suas escolhas, mas é
prisioneiro das consequências”, e isso aconteceu na eleição. Na
linguagem popular, a traição ao seu candidato a prefeito foi vista de
perto e todos que buscaram suas escolhas através da mudança
de lado, foi penalizado.
3º
- Candidatos a prefeito (a) que se preocupam com o social, que lutam
por um desenvolvimento comercial e sustentável, que brigam pela
melhoria na saúde e faz questão de uma boa educação, sem esquecer do
homem do campo com uma agricultura forte, perde
eleição
por fazer tudo e não saber utilizar a comunicação. Nos dias de hoje
saber comunicar, propagar e valorizar as ações públicas se tornou um
fator decisivo para alavancar ou derrubar uma gestão.
4º - A política de assistencialismo de alguns partidos políticos que utilizam-se
de
projetos federais para ganhar eleição ainda não pegou de vez a
população. O eleitor acordou para a política da obrigação, essa sim está
na lista de observação.
Pela
parte de aprovação dos projetos sociais é visível a aceitação, mas
ainda não reverte em votos ao ponto de chegar e decidir uma eleição.
5º
- Uma equipe de trabalho despreparada destrói em quatro anos todo um
trabalho bem feito pelo gestor. Secretários e coordenadores que
são escolhidos sem teor crítico de competências, que no dia a dia fazem
de tudo para travar o crescimento da cidade, é esse o dito cujo que vai
tirar os votos necessários para a vitória do seu patrão no dia da
eleição.
Enfim,
estão aí cinco motivos que imagino terem passado na cabeça do eleitor,
pela imaginação popular até chegar na hora da verdade, para
assim fazerem as suas escolhas. O botão dúvida não existe, só o verde de confirmar.
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